Na tarde de ontem, terça-feira (09), o deputado Valadares Filho (PSB) concedeu entrevista a uma emissora de rádio no interior de Sergipe. O parlamentar foi perguntado sobre os principais temas relacionados ao seu mandato e os benefícios que foram gerados para a população mais carente do estado.
Durante a entrevista, houve a participação de diversas lideranças, dentre as quais os prefeitos de Salgado, Duílio Siqueira, de Boquim, Eraldo de Andrade, do vice-prefeito de Riachão do Dantas, Luciano Goes e de Domingos de Gonzaga, presidente do PSB de Pedrinhas. Todos para expressar o agradecimento ao trabalho de Valadares Filho em prol do desenvolvimento da região Centro-Sul do estado e, em especial, de suas cidades, nas áreas da saúde pública, da infraestrutura, de máquinas e equipamentos, da habitação e na realização de eventos culturais.
Evidentemente que o assunto com maior destaque foi o que se relacionou ao processo de alianças e arranjos políticos para as eleições majoritárias e proporcionais deste ano. A seguir, um resumo, em três tópicos, do posicionamento do deputado sobre esse tema durante a entrevista.
Candidatura ao Governo do Estado
Ao ser indagado por um ouvinte qual seria a sua real pretensão política para as eleições deste ano, o parlamentar voltou a enfatizar que ele é candidato natural à reeleição para deputado federal. No entanto, pela primeira vez, ele admitiu que está colocando o seu nome à disposição do partido para outros desafios, dentre os quais o de ser o possível pré-candidato do agrupamento ao Governo do Estado, desde que seja em prol da unidade da oposição, cujo objetivo é formar uma chapa competitiva, que possa colocar em prática um projeto político que tenha como foco mudar a administração do Estado, trazendo melhorias para a vida de todos os sergipanos.
Sempre ressaltando que ninguém é candidato de si mesmo e que qualquer decisão tem sempre que passar pelo consenso das lideranças que fazem a oposição no estado, o parlamentar se disse preparado para, se assim quiserem os seus parceiros e os eleitores, recuperar Sergipe e resgatar a autoestima de sua população.
Pesquisas, crise ética e ficha limpa
Ao ser perguntado qual o motivo de seu nome aparecer em primeiro lugar nas mais recentes pesquisas induzidas ao cargo de governador, ele disse acreditar que alguns fatores podem ter contribuído para isso, destacando que pesquisas apenas refletem o momento.
Segundo o deputado, essas eleições se constituirão num divisor de águas em relação a pleitos anteriores: “Será uma eleição onde a ética, uma história pública limpa e sem máculas de processos judiciais de qualquer natureza terão um peso muito forte na decisão do eleitor, que está assustado, descrente e revoltado com tudo que vem ocorrendo no ambiente político nacional”.
Dentro desse cenário, realçou, tanto ele quanto o seu pai, o senador Valadares, têm um histórico de atuação política que, em nenhum momento, apontou para desvios de suas condutas, seja no campo ético ou no trato com o dinheiro público.
De acordo com Valadares Filho, esses fatores, aliados à sua atuação parlamentar ao longo de três mandatos consecutivos como deputado federal, faz com que a população tenha um olhar positivo quando o seu nome é colocado como uma possível opção para ser o futuro governador de Sergipe.
Definições para as eleições 2018
Em relação ao processo de definição das candidaturas majoritárias, Valadares Filho lembra que acima de tudo está a manutenção da unidade da oposição; que é preciso muita paciência e prudência para que as escolhas recaiam sobre nomes que tenham sintonia e credibilidade junto à sociedade. Com esses ingredientes, ele salienta que a oposição sairá muito forte para a disputa eleitoral deste ano.
Por esses motivos, o seu partido, o PSB, acredita que o momento certo para a indicação dos nomes à chapa majoritária será no início de abril. Até porque, isso se dará depois da janela que proporcionará aos parlamentares mudar para os partidos que se adequem aos seus projetos políticos. Isso permitirá que as conversas – que, aliás, afirma o parlamentar, continuarão a ocorrer diariamente entre todos os segmentos políticos – possam motivar, inclusive com partidos que hoje integram a base do governo, a criação de uma grande frente a favor da reconstrução de Sergipe.